quinta-feira, 14 de julho de 2011

Curso de interpretação em TV e Cinema

As inscrições para o Curso de Interpretação para TV e Cinema já estão abertas na sede da escola Tem Gente Teatrando. 
 
O curso é oferecido nos turnos da manhã, tarde, vespertino e noite pelo ator Alexandre Cardoso, da escola de TV e Cinema Take04, de Porto Alegre, e acontecem de agosto a novembro, sempre às quintas-feiras, na Tem Gente Teatrando (Olavo Bilac, 300 – São Pelegrino).
 
O objetivo é desenvolver técnicas de atuação, o comportamento frente às câmeras, a interpretação e o conhecimento de espaço, a movimentação e o pensamento.   
 
Mais informações através do fone 3221-3130.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Nota da Coordenação sobre as alterações na matrícula

Durante estes dias de confirmação (escolha) das matrículas no próximo semestre, o coordenador fará plantão terça (tarde e começo da noite); quarta (Intermediário e à tarde, até às 19h) e quinta, (tarde e começo da noite).
Os atendimentos devem ser agendados na Secretaria do Bloco M, pois existem reuniões que não podem ser adiadas neste meio tempo. Vou conciliar as agendas para o atendimento dos acadêmicos.
A disciplina de férias Redação II, dirigida especialmente para os estudantes do currículo 235 (manhã), terá as matrículas abertas no período de 27 de junho a 01 de julho. Agendem a data, pois ela ocorrerá em caráter especial, para atender a demanda daqueles que se atrasaram e agora enfrentam dificuldades com os pré requisitos. 
As aulas serão no turno da manhã, no período de 11 a 30 de julho, incluindo atividade em sábados.
É importante ressaltar que esta disciplina poderá ser frequentada pelos estudantes do currículo 251, pois é equivalente ao Jornalismo Impresso. 
Por fim, na última sexta-feira, o Consuni decidiu cancelar a oferta das disciplinas que seguem, por falta de alunos pré matrículados. 
 
1 - Projeto Experimental II - Comundade Jornal (currículo 235)
2 - Projeto Experimental III - Revista (currículo 235 - esta disciplina é equivalente a Proj. Exp. Revista - RP, que será oferecida nas férias)
3 - Teoria e Método de Pesquisa em CS (currículo 235 - disciplina equivalente a Monogrfia I)
4 - Laboratório de Jornalismo Impresso (currículo 251 - equivalente a Redação III, que será oferecida no semestre 11-4, turno da manhã) e
5 - Rádio III (currículo 251 - equivalente a Redação e Produção Jornalística em Rádio, que tende a ser oferecida como disciplina de férias de verão).
 
A coordenação está atenta ao processo que deflagou a "não-matrícula" em algumas disciplinas (do semestre que está acabando e do que começará em agosto) e trabalha para acertar o desenrolar equilibrado dos currículos. Ao mesmo tempo, está atenta aos resultados da avaliação, onde espera recolher subsídios que construam um curso cada vez melhor.
 

Álvaro Benevenuto Jr.
Doutor em Ciências da Comunicação
Coord. Com. Social - Jornalismo
Professor de Prod. Audiovisual - UCS
MSN: abenevenuto@hotmail.com

terça-feira, 17 de maio de 2011

Pedrinho Guareschi participa de ciclo de palestras na UCS


Professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Pedrinho Guareschi palestra na Universidade de Caxias do Sul na próxima sexta-feira, 20 de maio, às 19h 30min. No auditório do Bloco H, o pesquisador vai tratar sobre o tema "Comunicação Democrática: o acesso à informação como direito humano". Entre as linhas de pesquisa de Guareschi, destaca-se a psicologia social com foco nos estudos dos meios de comunicação.  

O encontro com estudantes e professores faz parte do Ciclo de Palestras do Centro de Estudos, Pesquisa e Direitos Humanos (CEPDH) e conta ainda com o apoio do Centro do Ciências da Comunicação, do Centro de Ciências Humanas, do Curso de Licenciatura em Sociologia e do Diretório Acadêmico de Jornalismo. A entrada para o evento é gratuita.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Luís Nachbin palestra na UCSTV

Foto: Divulgação
O jornalista e professor de comunicação, Luis Nachbin, realiza palestra “Passagem Para: Novas Linguagens no Jornalismo”, na quinta-feira (12), às 20 horas, no estúdio A da UCSTV. Nachbin produz o programa Passagens Para, do Canal Futura, onde revela países e lugares com uma linguagem audivisual original e inovadora no âmbito do jornalismo. O evento é uma iniciativa da UCSTV em parceria com o Canal Futura.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Dione Kuhn palestra na UCS


Foto: Divulgação
Na próxima quarta-feira, 4 de maio, às 16h40min, a jornalista Dione Kuhn vai conversar com os estudantes da Universidade de Caxias do Sul no auditório do Bloco E. Dione Kuhn trabalha há 16 anos na área de política do jornal Zero Hora e como repórter já recebeu os prêmios Embratel e ARI de Jornalismo com uma série de reportagens sobre os 40 Anos da Legalidade. Sua pesquisa se estendeu à elaboração do livro reportagem “Brizola, da Legalidade ao Exílio”. Antes de se tornar editora de Política, em 2009, a jornalista era coordenadora de produção do jornal Zero Hora.
O encontro é uma promoção do Zero Hora em comemoração ao 47º aniversário.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Diploma de jornalista em pauta

Foto: Paulo Azambuja - Jornal Agora de Rio Grande 
O desembargador de Justiça do Estado e jornalista Túlio de Oliveira Martins palestra na próxima terça-feira, dia 12, às 19h30, no auditório do Bloco H da Universidade de Caxias do Sul.

Na pauta, o diploma de jornalista. Além da regulamentação da profissão, o palestrante abordará outros temas de interesse de estudantes e profissionais como questões de ética e moral para o jornalismo, jornalismo investigativo e os recursos aplicáveis, a função social do jornalista, a questão do direito de resposta e o respeito às necessidades especiais das fontes.

A palestra é aberta a estudantes e profissionais de comunicação.

O evento é organizado pelo Sindicato dos Jornalistas/RS – Delegacia Regional de Caxias do Sul em parceria com o curso de jornalismo da Universidade de Caxias do Sul.

Saiba mais sobre Túlio de Oliveira Martins

Juiz de Direito de carreira, nascido em Canoas, Túlio Martins é formado em Direito e Jornalismo pela UFRGS. Exerceu o jornalismo no Ministério da Educação, Radiobrás, Secretaria de Educação e Cultura, TV Educativa e Rádio e Televisão Gaúcha. 

Foi integrante do Conselho de Comunicação Social do Tribunal de Justiça do RS em diversas gestões e ao longo de dez anos foi diretor de comunicação social da AJURIS, função à qual retornou em junho de 2008.

Apresentou o Jornal do Judiciário (do Tribunal de Justiça), o programa Justiça (da Faculdade de Direito da PUC) e o programa Sala de Audiência (da AJURIS). 

Participa como convidado no programa Guerrilheiros da Notícia desde o ano de 2002 e mantém uma coluna semanal no jornal O Sul. 

É professor universitário e professor da Escola Superior da Magistratura. 

É presidente do Conselho de Comunicação Social do TJRS no biênio 2010/2012.

domingo, 3 de abril de 2011

A reportagem jornalística vista do “outro lado do balcão”


Um dos melhores pontos de observação da imprensa é o que poderíamos chamar de “o outro lado do balcão”, ou seja, como fornecedor de informações. Por conta da consultoria que dou à recém-criada Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA) acabei levado para o lado de quem dá notícias para a imprensa e aí é possível observar alguns desvios de conduta no comportamento dos repórteres em geral.

Há dois problemas predominantes: a subserviência e a arrogância. No primeiro caso, o repórter se comporta como se fosse um escriba, datilógrafo ou digitador: simplesmente reproduz o que é dito pelo entrevistado, sem questionar ou contextualizar. Este tipo de repórter, em geral, é bem visto pelos políticos e empresários porque não incomoda, mas é o que mais erros comete porque lhe falta visão de conjunto. Mas como o erro é “a favor” , poucos se queixam.

Já o outro tipo de repórter chega para uma entrevista ou matéria com uma pauta prévia e geralmente está apenas a procura de fatos, histórias e citações que justifiquem ou reforcem uma ideia já estabelecida. É o repórter que passa o tempo todo jogando “cascas de banana” para o entrevistado esperando que ele escorregue numa delas.  Isto faz parte de uma estratégia que transforma a entrevista num interrogatório. Este tipo de repórter também comete muitos erros, mas eles são em geral gerados pelo fato de o profissional tentar acomodar os fatos encontrados à agenda que trouxe da redação.

Os dois comportamentos são igualmente equivocados do ponto de vista da informação transmitida ao público, embora nas redações o primeiro seja criticado e o segundo, elogiado.  A dinâmica industrial predominante na maioria das redações é a principal responsável por esses dois tipos de distorção que acabaram se tornando tão comuns que já foram incorporados à rotina.

O desenvolvimento das técnicas de media trainning levou os entrevistados, especialmente os situados em cargos importantes ou as personalidades públicas, a usarem o contato com a imprensa como espaço para promoção pessoal ou institucional. Os inúmeros artifícios e recursos desenvolvidos por especialistas contribuíram para distorcer ainda mais o resultado de uma entrevista, pois o público acaba tendo que se esforçar para saber até onde vai a notícia desinteressada e onde começa o marketing disfarçado de informação.

Essa dúvida leva muitos entrevistados a achar que os repórteres têm sempre umaagenda oculta quando fazem uma pergunta. Com isso, tanto o entrevistador como o entrevistado se comportam como se  estivessem num jogo, mais preocupados com a performance do que com a informação. Quem acaba perdendo é o leitor, que não participa do jogo e tem dificuldade para “ler nas entrelinhas” — ou seja, o que não é dito formalmente  pelo repórter e pela fonte.

A relação entre repórter e fonte passa cada vez mais pela desconfiança, o que provoca situações paradoxais. Os entrevistados aguardam a publicação da reportagem como se ela fosse uma espécie de veredicto. Isso faz com que o temor de ver declarações publicadas fora de contexto acaba levando muita gente e evitar o contato com a imprensa.

O jornalista, por seu lado, enfrenta um número crescente de condicionamentos ao seu trabalho por pessoas e instituições interessadas em se proteger contra o que muitos já chamam de síndrome das meias verdades. É difícil a imprensa publicar hoje uma mentira completa  por temor de represálias legais. Mas são cada vez mais frequentes as meias verdades, isto é, fatos e dados sem uma contextualização adequada. É o famoso caso do copo meio cheio ou meio vazio, tudo depende do contexto em que o fato foi situado.
O fato concreto é que as entrevistas jornalísticas perderam o seu significado como ferramentas de comunicação para se tornarem exercícios de marketinginstitucional e pessoal. A maior preocupação, tanto de entrevistador como do entrevistado, é tentar descobrir o que o outro está tentando ocultar ou qual recado que está procurando passar de forma velada.

O resultado é que raramente ambas as partes saem satisfeitas de uma entrevista. O entrevistador porque dificilmente conseguirá tirar tudo o que desejava da fonte e esta porque normalmente critica o enfoque dado ao texto, a seleção de informações, o estilo narrativo usado e as fotografias escolhidas. Nenhuma das partes se dá conta de que uma entrevista é também um momento de diálogoentre um repórter e uma fonte informativa, no qual o primeiro tenta captar o conhecimento do interlocutor para transmiti-lo ao público.

E o segundo tem uma oportunidade rara de entender como uma informação pode ser melhor compreendida pelo leitor, em vez de se preocupar apenas com sua imagem pessoal e encarar o jornalista como um mero transmissor de recados, ou ainda como alguém especializado no escambo informativo.   

A  solução para esses problemas é elementar e óbvia, mas apesar disto dificilmente levada em conta pelos dois ‘lados do balcão’: ouvir o que o outro tem a dizer.

Descrição: http://www.observatoriodaimprensa.com.br/images/transp.gif

Reproduzido do site www.observatoriodaimprensa.com.br. Postado por Carlos Castilho em 2/4/2011.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Ciro Marcondes Filho palestra na UCS


Mais de 30 livros publicados
Um dos mais influentes pensadores da comunicação brasileira, Ciro Marcondes Filho estará na Universidade de Caxias do Sul na próxima segunda-feira, 28 de março. No encontro com os alunos, que ocorre no Bloco A, às 20h, o professor da Universidade de São Paulo vai discutir temas que guiaram sua trajetória acadêmica. Entre os mais importantes, destaca-se o projeto de pesquisa “Nova Teoria da Comunicação” que trata da construção de uma teoria da comunicação aplicada à realidade brasileira.

Ciro Marcondes Filho é formado em Jornalismo e Sociologia;  Mestre em Ciência Política pela Universidade de São Paulo e Doutor em Sociologia da Comunicação pela Universidade de Frankfurt, na Alemanha. Em uma de suas principais obras, “A saga dos cães perdidos”, o autor traça o cenário do jornalismo ao longo dos anos e faz uma crítica à forma de atuação dos profissionais da área atualmente. Ainda no campo editorial, Marcondes Filho foi responsável pela publicação de importantes revistas acadêmicas.
Clique aqui e conheça um pouco mais do trabalho de Marcondes Filho. 

Não perca essa oportunidade e participe da Palestra!

quarta-feira, 23 de março de 2011

O que você quer produzir para a UCS TV?

O Diretório Acadêmico de Jornalismo, juntamente com os DAs de Publicidade e Propaganda e Relações Públicas, se encontrará com a direção do Centro de Ciências da Comunicação e da UCSTV na tarde da próxima sexta (25).

Motivo

Como os alunos podem produzir conteúdo para o canal. 

Participação

O DA quer saber a sua opinião. Deixe suas sugestões nos comentários deste post e as levaremos para o CECC e UCSTV.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Canal Futura grava em parceria com a UCSTV

Créditos: Cláudia Velho
A recém-firmada parceria entre a UCSTV, emissora da Universidade de Caxias do Sul, e o Canal Futura coloca a produção local da uva e do vinho ainda mais em evidência no Brasil.

O programa Sala de Notícias Especial – UCSTV/ Futura destaca o tema “Brasil da Uva e do Vinho” em um programa que será gravado nesta sexta-feira, dia 18 de março, a partir das 17h, em um estúdio montado no Centro Cívico da Cidade Universitária.

Um grupo de convidados centrais (entre eles a professora e pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia Ivanira Falcade e o presidente do Instituto Brasileiro do Vinho – Ibravin, Carlos Paviani) e uma plateia selecionada para intervir com perguntas darão o formato da atração, que pretende abordar temas como a história e a identidade do vinho brasileiro.

O Sala de Notícias Especial terá 45 minutos de duração, condução da jornalista Amanda Pinheiro (Canal Futura) e co-produção técnica e de conteúdo da UCSTV.

Realizado no âmbito da parceria entre UCSTV e Futura, o programa será veiculado nacionalmente pelo Canal Futura durante o mês de abril, apresentando o tema da cultura da uva e do vinho do Brasil para telespectadores da rede Futura em todo o país.

Reproduzido do blog Vitrine da Comunicação

segunda-feira, 14 de março de 2011

DAs discutem propostas com Centro da Comunicação

A diretora do Centro de Ciências da Comunicação da Universidade de Caxias do Sul (CECC UCS), Marliva Vanti Gonçalves, reuniu-se com integrantes dos Diretórios Acadêmicos (DAs) de jornalismo (JOR), publicidade e propaganda (PP) e relações públicas (RP) e respectivos coordenadores dos cursos, Álvaro Fraga Moreira Benevenuto Junior, Marcelo Wasserman e Jane Rech, na tarde do dia 11 de março. Representando o DAJOR, estavam presentes Cláudia Alessi, Renata Zanatta e Robin Siteneski.

Esclarecimentos exigidos pelo DAJOR

A diretora esclareceu informações repassadas de forma equivocada sobre as assembleias de alunos. Apesar de promovidas pelo CECC, elas são destinadas aos estudantes. “O Centro abre o espaço. A assembleia é de alunos”, disse a diretora. Desta forma, o encontro ficou agendado para o dia 10 de maio (terça-feira), com realização nos turnos da manhã, às 8h30, tarde/vespertino, às 17h30, e noite, às 20h, em local ainda não definido.

Questionada sobre o fim do TVLab, a diretora explicou a falta de recursos como principal motivo e lembrou a criação do portal Frispit como alternativa de exibição para o material audiovisual. Existe também a proposta de que os alunos da Agência Experimental de Comunicação da UCS (AEC), bem como os alunos do centro, ganhem um espaço fixo dentro do UCSTV Notícias. Apesar da grade conjunta com o canal Futura, é possível discutir e negociar a programação da UCSTV. O coordenador do jornalismo, Álvaro Benevenuto Jr., mencionou o fato de não haver um tempo mínimo para os programas feitos pelos alunos, já que um dos canais da UCS é transmitido simultaneamente. A diretora do Centro também se comprometeu em convocar o DAJOR para as negociações de espaço para produção de alunos com a direção da TV, que já começaram.


O DA, preocupado com a qualidade de ensino na habilitação, questionou o Centro sobre possíveis discussões sobre as novas diretrizes do Ministério da Educação para o curso de Jornalismo, que deve deixar de ser uma habilitação de Comunicação Social. A direção do Centro se recusa a debater a mudança justificando que ela ainda não foi aprovada, mas assevera que, em 2011, faz uma reavaliação do novo currículo da habilitação, o que implantou o tronco comum de dois anos e meio. O DA não poderá participar dos debates com os professores, onde serão discutidas mudanças nas grades das cadeiras, mas tem lugar garantido no colegiado do curso para fazer reivindicações. Em 2010, o Diretório Acadêmico não foi chamado para nenhuma reunião do colegiado.

Marliva explicou também o porquê da demora na aquisição dos equipamentos para o audiovisual, já que uma de suas propostas é passar da era analógica para a digital. Para que isso ocorra, deve haver primeiro a integração (crescente) entre a UCSTV e o CETEL. É necessário que ambos os espaços disponham dos mesmos recursos. A direção não estabeleceu um prazo para que os aparelhos estejam em funcionamento ou as obras de ampliação comecem, mas tem o final de 2011 como base.

Com relação às impressões, Marliva se responsabilizou por solicitar à reitoria que sejam abertas centrais no CETEL, bloco M e/ou espaço de impressões no Centro do Convivência.

Propostas dos DAs de PP e RP

Os representantes dos DAs de PP e RP apresentaram suas reivindicações, a fim de que o DA de jornalismo e a diretora assinassem. Pintura das paredes, móveis padronizados e novos computadores para a sala dos DAs estavam entre as exigências. O documento foi assinado pelo presidente do DAJOR, Robin Siteneski, mas nada ficou definido.

Propostas do Centro

Marliva pediu espaço para iniciar a reunião com algumas colocações, dentre as quais abordou a falta de participação dos alunos nas atividades propostas. Ela pediu envolvimento dos DAs para divulgar os eventos e buscar a participação de todos os alunos do centro.

Como exemplo, a diretora citou o Show de Talentos e demonstrou sua preocupação com relação ao baixo número de inscritos. Solicitou uma promoção mais efetiva do evento, inclusive por parte dos alunos interessados em participar. Caso o número de participantes seja abaixo do esperado, a mostra será realizada em apenas um dia.

Marliva aproveitou a ocasião para comunicar aos presentes as solicitações feitas à reitoria. Dentre elas, a ampliação do espaço físico, novos equipamentos audiovisuais e a necessidade de que todos os cursos da comunicação sejam noturnos. Além disso, anunciou a proximidade para o prazo de funcionamento do Frispit, portal que tem como objetivo divulgar o material produzido pelos integrantes da Agência Experimental de Comunicação da UCS e pelos alunos do centro.

A diretora reforçou que as demandas dos acadêmicos e dos diretórios sejam dirigidas aos coordenadores dos cursos, responsáveis por levá-las à direção.

A reunião terminou às 18h, abrindo oportunidade para que uma próxima seja agendada em breve em função dos assuntos que permanecem em aberto. Participem vocês também, colegas, deixando suas sugestões e reclamações aqui, através do nosso twitter, e-mail ou caixa de sugestões nos blocos M e CETEL.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Passo a passo do novo sistema de impressões da UCS

Funcionamento geral:

  • As impressões serão feitas diretamente do Ambiente Virtual de Aprendizagem, AVA;
  • Num primeiro momento só será possível de imprimir o material que o professor disponibilizar no “Acervo da Disciplina” ou no “Acervo da Turma”;
  • Todos os arquivos para impressão estarão em PDF;
  • Cada estudante terá direito a 13 impressões por crédito, por semestre letivo, não acumulativas de um semestre a outro;
  • Quando o aluno clicar em um arquivo haverá a opção, “enviar para a fila de impressão”, esse é o link para imprimir o material;
  • Na janela seguinta haverá o número de impressões feitas e o número total possível. Também poderá ser feita uma seleção de quais páginas poderão ser impressas. Ao clicar “Salvar” o arquivo irá para uma fila de impressão e irá gerar um protocolo;
  • Com o número de protocolo em mãos o estudante vai para um dos locais de impressão. São 23 ao todo. Pelo número do protocolo é que a impressão será feita.

 

Quais locais estão habilitados a imprimir?

Inicialmente são os pontos de xerox nos blocos. Não estão habilitados os xerox que funcionam dentro dos Das.
Os blocos com guiches de impressão são:
  • Bloco C, E, F, G/V, H, J, L, S, 46, 57 e 58;
  • Campus 8 (em novo local);
  • Carvi nos blocos A, B, C, D;
  • Camva;
  • Nufar;
  • Nugua;
  • Nucan (será melhorada a estrutura do xerox);
  • Nvale;
  • Nuver e Nupra continuarão, por enquanto, no laboratório de impressão, mas o processo será o mesmo.

 

Quais os lugares onde não há guichê de impressão e deverão receber uma atenção especial?

  • Bloco M – a proposta é que haja um guiche de impressão lá;
  • Bloco T – a proposta foi que a impressora voltasse ao laboratório para atender as demandas de impressão das disciplinas práticas;
  • Bloco 70 e Vila Olímpica – habilitar um guichê de impressão em um dos dois lugares;
  • Bloco 71 – Mesmo caso, é necessário um guichê de impressão.

 

Terceirização

As impressões da UCS serão terceiridas. Os locais acima estão se organizando para poderem atender a demanda. A UCS negociará um valor que será pago ao prestador de serviço.

 

Cópias excedentes

O sistema não aceita um número de impressões superiro a cota. Se isso acontecer ela será paga a parte pelo aluno, que deve levar o arquivo para o lugar de impressão.

 

Cópias coloridas

Como são demandas de dois lugares, bloco T e Campus 8, provavelmente as cópias coloridas serão feitas nos laboratórios de informática. Isso ainda será resolvido.

 

Plotagens

Continua como antes.

 

Monografias, TCCs e Estágios

São 300 cópias por aluno. Se houver necessidade de ser impresso material para o estágio ele será feito publicando-se no “Webfólio” do AVA e depois mandando imprimir.

 

Webfólio

O “Webfólio” será o espaço que o aluno poderá imprimir material que não foi postado pelo professor, um trabalho por exemplo. Essa funcionalidade não está ativa ainda. O Webfólio tem que ser “aberto” pelo professor para poder receber arquivos. Geralmente é uma pasta para cada trabalho, prova, etc.

 

Arquivos em pdf

Para garantir que não se perca a formatação dos trabalhos os arquivos que serão enviados para impressão devem estar em formato PDF. Tanto professores como alunos deverão postar trabalhos nesse formato (se quiserem imprimir). A UCS disponibilizará, no AVA, um link de um programa que converte arquivos em PDF. Esse programa é freeware (gratuito).

 

Pós-graduação

As pós graduações também terão cotas de impressão. Elas serão adequadas ao número de horas aulas das disciplinas.

 

Disciplinas de prática

As disciplinas que exigirem impressão cotidiana como processo pedagógico serão decididas caso a caso. Essa foi uma reivindicação dos cursos da Comunicação e já está sendo encaminhada a solução.

 

Boleto bancário e requerimento de matrícula

Essa funcionalidade ainda não está ativa mas ela será feita, diretamente do site da matrícula, da mesma forma que as demais cópias.

 

Importante:

  • O estudante poderá escolher qualquer um dos locais de impressão para imprimir seu trabalho;
  • As impressões podem ser requisitadas de fora da UCS;
  • Dúvidas, problemas ou sugestões podem ser resolvidos aqui nos comentários ou diretamente pelo e-mail ouvidoria@dceucs.com.br
  • O DCE continuará acompanhando o processo de impressão e terá uma reunião com o reitor no final de março. Todas as reivindicações serão encaminhadas a ele.

    Texto extraído do blog do Diretório Central de Estudantes.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Regulamentação em debate: a pauta vai esquentar

Por Alon Feuerwerker em 10/3/2011

Reproduzido do blog do autor, 8/3/2011, publicado na mesma data noCorreio Braziliense; título original "Vai esquentar?", intertítulos do OI

O projeto de regular a comunicação pode ter desacelerado, mas não parou. O governo apenas ainda não definiu se haverá uma rodada de consulta pública antes de o texto ir ao Congresso Nacional. Ou se encaminha logo de uma vez.

A vantagem do primeiro caminho é a pauta chegar ao Congresso mais mastigada. A vantagem do segundo caminho é tirar rapidamente o Executivo do debate. Os naturais conflitos e disputas ficariam já concentrados na Câmara dos Deputados e no Senado. Com a luta política a cargo do PT, e não do governo.

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, impulsiona a ideia de discutir o assunto com a sociedade ainda na esfera do Executivo, mas aguarda pela definição da presidente da República.

Pente-fino

As linhas gerais do projeto estão dadas. O texto negará qualquer possibilidade de controle de conteúdo antes da veiculação. É redundante, pois a Constituição já proíbe. Mas incluirá a proposta de uma agência estatal para regular o conteúdo depois de veiculado. Regular e sancionar.

E o risco de subjetivismo? "Quem discordar das decisões da agência terá o direito de recorrer à Justiça, como em qualquer esfera de atividade", diz Bernardo.

Outro ponto polêmico é o mecanismo de renovação das concessões de rádio e televisão. Antes mesmo de eventuais mudanças legislativas o Ministério das Comunicações revê métodos e procedimentos, com o objetivo declarado de desburocratizar e tornar a coisa mais transparente.

O tripé das complicações completa com o desejo governamental de desconcentrar, ou pulverizar, a propriedade dos meios de comunicação. O projeto recebido do governo passado inclui mecanismos para esse fim. Se aprovado, levará a uma desconcentração, ainda que gradual.

Como nas concessões, a equipe de Bernardo faz também aqui um pente-fino para saber se estão sendo respeitadas as normas vigentes que já limitam a concentração da propriedade de meios.

Muito preconceito

Vai ser um bom debate. Talvez o primeiro embate real de Dilma Rousseff. Até o momento, ela saboreia a leveza criada por uma dupla circunstância. Há a natural boa-vontade de início de mandato. E há também a intenção de não comprar briga à toa. De todos os lados, esclareça-se.

O debate sobre o controle social da mídia é disputa trazida da administração passada. A atual tem um desafio. Como, ao mesmo tempo, agradar a base petista e não deixar desandar a lua de mel proporcionada pelos múltiplos contrastes com o período anterior.

Difícil. Comunicação, no conteúdo, não é atividade que possa ser tecnicamente normatizada num grau suficiente para eliminar o subjetivismo. "Controle de conteúdo", mesmo como julgamento a posteriori, é algo que vai depender bem mais de quem julga, e bem menos com base no quê. Realisticamente, vai depender mais ainda de quem indicou quem vai julgar. Partidos, corporações etc.
Um exemplo. Certo crítico acredita que a autoridade tomou certa decisão por não ter estudado suficientemente o ponto em pauta, por lhe faltar informação. Um caso de ignorância, no sentido mais literal. Alguém que ignora o que deveria conhecer.

Isso é crítica, mas poderá ser facilmente apresentado como "preconceito" em certos casos. Quando convier.

No Brasil tem muito preconceito. Como em todo lugar. Mas não é todo lugar que tem uma tão desenvolvida indústria de extermínio do debate político, a pretexto de combater o preconceito.

Texto extraído do site http://www.observatoriodaimprensa.com.br

terça-feira, 8 de março de 2011

Show de Talentos

Inscrições acontecem no Bloco T (CETEL) e no Bloco M
Data: 30 de março a 01 de abril de 2011 no UCS Teatro.

Objetivo: Revelar e valorizar as manifestações culturais de qualquer área (teatro, dança, música, literatura...) provenientes dos cursos de Comunicação da Universidade de Caxias do Sul.

Inscrições: Poderão ser feitas pessoalmente no quiosque de inscrições, instalado no Saguão dos Blocos M e T, de 02 a 23 de março de 2011, no horário de funcionamento dos blocos.

Quem pode se inscrever: Qualquer aluno do curso de Comunicação Social. No caso de bandas ou grupos artísticos, o critério para inscrição é que pelo menos um dos integrantes seja aluno do referido curso.

Critérios de seleção: Viabilidade técnica; Preferência aos alunos de comunicação; Disponibilidade de horário para passagem de som e ensaio.

Comissão julgadora: A Comissão Organizadora do festival indicará uma comissão de triagem para a escolha dos trabalhos que participarão desta primeira edição, sendo suas decisões incontestáveis.

Para mais informações, clique aqui ou entre em contato com a Agência Experimental de Comunicação Integrada da UCS | 54 3218.2587 ou 3218.2648

Boa Sorte!

sábado, 5 de março de 2011

DAs de Jornalismo e Tecnologias Digitais discutem cancelamento de disciplinas

No último dia 28 de fevereiro o DCE realizou uma reunião com o Coordenador de Cursos de Diplomação, Roberto Mandelli, a pedido dos cursos de Tecnologias Digitais e Jornalismo. Estavam presentes representantes desses cursos, além de diretores da entidade.

A reunião foi chamada para discutir o cancelamento de disciplinas desses cursos. A UCS alegava que as disciplinas foram canceladas pois havia uma baixa procura.

O professor Mandelli fez uma apresentação de como funciona o processo de matrícula, desde a elaboração do mapa das disciplinas até a contratação. É um processo que se inicia, praticamente, quando finaliza o processo de matrícula do semestre anterior.

Os dois cursos apresentam realidades diferentes mas tiveram o mesmo tipo de problema. No curso de Tecnologias Digitais foi a pequena procura de 4 disciplinas (2 foram realmente canceladas), a principal reclamação é que o número de alunos é pequeno mesmo e é necessário ter alguma estratégia de divulgação do curso. Nisso foi sugerido que o curso tivesse um portal onde os acadêmicos pudesse postar trabalhos e assuntos referentes a profissão, como forma de divulgação. O professor Mandelli disse que o setor de Marketing está refazendo os portais de alguns cursos e essa proposta pode ser apresentada, e discutida, com o setor.

Quanto ao curso de Jornalismo o principal problema foi a existência de um currículo de manhã e outro vespertino. Das sete cadeiras que poderiam ser canceladas somente 1 realmente foi. Segundo Mandelli a solução definitiva só acontecerá se houver uma ampliação nos laboratórios dos cursos de comunicação.

Também foi discutida a necessidade de divulgar, entre os alunos, a importância da orientação de matrícula (fase que é anterior a seleção das disciplinas), desse modo pode-se fazer uma previsão melhor da demanda das disciplinas dos cursos, principalmente dos menores.

Outra discussão foi da Avaliação On Line. Foi apresentado uma proposta de um seminário de discussão sobre avaliação, onde a Universidade pudesse apresentar quais as ações estão sendo realizadas na busca de uma melhor qualificação no aprendizado. Seria um espaço, também, para que os DAs e acadêmicos em geral pudessem tirar dúvidas sobre o que é feito com os resultados da Avaliação On Line.

Essa proposta foi apresentada, no dia 2 de março, em reunião com o Reitor e ficou de ser aprofundada na próxima reunião no final do mês.

A reunião foi extremamente proveitosa, embora os problemas possam não ter sido resolvidos na integralidade, mostrou uma nova tendência no DCE, discutir assuntos em conjunto. Desse maneira as soluções podem ser melhor construídas e as alternativas sempre são mais consistentes.


Texto e imagem extraídos do Blog do DCE da UCS (@DCEUCS)

quinta-feira, 3 de março de 2011

Marisol Santos participa de bate-papo promovido pelo DA

A proposta do Diretório Acadêmico de Jornalismo era promover um bate-papo descontraído com a apresentadora e editora do Jornal do Almoço da RBS TV de Caxias do Sul. O espaço foi aberto para toda comunidade, mas o objetivo maior foi atingir os calouros. Depois de passar por um trote, a turma de Introdução à Comunicação foi guiada ao Bloco H para assistir a palestra. Com esse evento, o DA apresentou seus integrantes e se ofereceu para ajudar os alunos, abrindo espaço por meio das redes sociais para sugestões e reclamações.

A turma dos Bixos Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Relações Públicas 2011 foi para casa com a tarefa de escrever um texto a partir das informações coletadas no bate-papo. O melhor texto será publicado aqui no blog. 

E parece que o pessoal gostou mesmo de poder conversar ao vivo com a apresentadora Marisol Santos. Veja algumas mensagens deixadas para o DAJOR no Twitter:

Gustavo Gularte: @jornalismo_ucs A galera do DA está de parabéns, realizaram um super "palestra" de boas vindas para nós calouros.

Marco Antônio Matos: Parabéns ao grupo do DA de @jornalismo_ucs ! Com o Bate Papo de ontem já mostraram que vieram com tudo!

Maíra Moraes: Primeiro dia de aula. Trote muuuuuuito bem armado @jornalismo_ucs e uma palestra com a @Marisol_TV:) Adorei.

Roberta Mattana: @jornalismo_ucs Parabéns, galera, pela condução do evento. =)

Leonardo Portella: @jornalismo_ucs Vocês estão de parabéns pelo bate-papo com a Marisol.... Horário e organização nota 10!!

everton.gunner: Perfeita a palestra organizada pela @Jornalismo_UCS


Conheça o DAJOR
Renata Zanatta, Cláudia Alessi, Isadora Guerra, Marisol Santos, Vagner Espeiorin, Robin Siteneski, Luana Reis e Júlio César Souza (da esquerda para a direita) Lucas Guarnieri e Janine Stecanela (não estão presentes na foto)

Fique ligado, 2011 será de muitos bate-papos!

Profissão de Jornalista

Por uma nova regulamentação

Hoje a regulamentação da profissão de jornalista é feita basicamente por três normas: a Consolidação das Leis do Trabalho (artigos 302 a 316), o Decreto-Lei 972/1969 e oDecreto 83.284/1979, que regulamenta o anterior. A CLT trata basicamente da jornada de trabalho, estabelecendo as cinco horas prorrogáveis por mais duas e o percentual de compensação das horas extras.

O Decreto-Lei 972 define as funções de jornalista, reforça o piso da remuneração definida nas convenções coletivas e estabelece as condições para o acesso à profissão. Entre elas o diploma de curso superior, exigência derrubada, como de amplo conhecimento, pelo Supremo Tribunal Federal. Por fim, o Decreto 83.284/1979 regulamenta o 972 detalhando alguns de seus pontos. A decisão do STF criou uma insegurança jurídica. Há divergências ainda se o acórdão da decisão da Corte não abrange o conjunto do Decreto-Lei 972, uma vez que ele fala em controle estatal do exercício da profissão.

Também em razão disso, as Superintendências Regionais do Trabalho passaram a adotar metodologias próprias, não necessariamente coincidentes, para conceder o registro aos pleitos de pessoas não diplomadas. O ministro do Trabalho Carlos Lupi afirmou no início de fevereiro a diretores da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) que emitiria uma Nota Técnica uniformizando os procedimentos e diferenciando os registros de quem possui o curso superior na área.

Tentativas de reforma na regulamentação

Duas tentativas de reforma merecem registro para o debate. A primeira foi com o Projeto de Lei Complementar 79 de 2004, que propunha a atualização do Decreto-Lei 972/1969. Ela amplia o número de funções que caberiam aos jornalistas, acrescentando, por exemplo, a assessoria de imprensa, e muda alguns aspectos da redação do DL. Outra, ainda em curso, é a Proposta de Emenda Constitucional 33/2009, que acrescenta parágrafos ao Artigo 220 da Carta Magna restabelecendo a obrigatoriedade da formação específica retirada pelo STF.

Nova regulamentação

O debate sobre a regulamentação da profissão de jornalista é urgente. O contexto da profissão mudou, novas realidades buscam se cristalizar. Assim como em outras profissões, os jornalistas sofrem uma dura ofensiva de desestruturação de seus direitos, precarização das relações trabalhistas e ampliação da exploração do seu trabalho, com aumento tanto das jornadas quanto da produtividade e do aproveitamento da informação produzida.

O debate sobre essa regulamentação tem dois pilares fundantes. Em primeiro lugar, considerar que são normas para uma relação de venda da força de trabalho e que, como tal, deve ser protegida para garantir a qualidade de vida dos trabalhadores dessa categoria. Em segundo lugar, entender as características específicas da atividade desenvolvida e o que isso implica.
Tomadas essas duas dimensões, a discussão deve partir das conquistas históricas relativas ao tema. Entre elas, a jornada de cinco horas extensível a sete; as atividades e funções definidas em lei; a compensação das horas extras trabalhadas; e, fundamentalmente, a formação específica como condição de acesso à profissão. Este elemento, vital ao exercício do bom jornalismo, coloca-se na ordem do dia com a disputa pela aprovação das Propostas de Emendas Constitucional no Congresso que restabelecem a exigência. O movimento sindical deve intensificar as pressões para aprovar a mudança neste início de nova legislatura do Congresso.

Mas é preciso ir além. É hora de reformar o Decreto-Lei 972 e o Decreto 83.284/1979, consolidando uma norma atualizada que fortaleça a proteção das relações trabalhistas dessa categoria e o bom exercício do jornalismo. Esse esforço precisa considerar algumas características da atividade jornalística. Uma é a vitalidade dela para a sociedade e para a democracia. A informação correta e que sirva às demandas da sociedade é insumo fundamental para que os cidadãos se conheçam e reconheçam e tomem parte no debate público. Mas, também por isso, o jornalismo vem carregado de responsabilidade pelo seu potencial de influenciar as pessoas e de formar e deformar visões.

Outra característica é sua natureza intelectual. Esse aspecto coloca dificuldades, entre elas a de mensurar a propriedade de determinadas informações e a de controlar a reprodução dos conteúdos elaborados. Mas é preciso tomar cuidado para que elas não gerem ilusões como as propagadas pelos proprietários dos veículos de comunicação, de que o jornalismo seria o "reino da liberdade de expressão". A natureza intelectual não elimina a condição de trabalho remunerado da atividade, nem a verticalidade e as relações de subordinação na definição do produto final.

Relações trabalhistas

Exatamente por isso, a regulamentação precisa assegurar garantias relativas, por exemplo, à contratação, à jornada e à remuneração da categoria. No primeiro caso, a clássica definição da CLT de vínculo empregatício vem sendo insuficiente para impedir o fenômeno da precarização das formas contratuais, especialmente aquela conhecida como "pejotização". A despeito das proibições legais já constantes, uma nova norma deve reforçar a proibição ao exercício do jornalismo sem que seja por carteira assinada, considerado aí como emprego a regularidade da venda da força de trabalho, à exceção de prestações eventuais que devem ser expressamente definidas e limitadas quanto ao número de vezes e às fontes pagadoras. Outra cláusula que contribuiria nesta direção seria o impedimento de que uma empresa jornalística contratasse outra para o serviço fim, de modo a coibir a terceirização.

No que tange à jornada de trabalho, é importante especificar o caráter da prorrogação (as tradicionais duas horas) de modo que ela não seja praticada usando o instituto das horas extras. Da mesma forma, as demandas extenuantes das redações carecem de um freio com limites à excepcionalidade das 9 horas prevista na CLT. [Art. 59 – A duração normal do trabalho poderá ser acrescida de horas suplementares, em número não excedente de 2 (duas), mediante acordo escrito entre empregador e empregado, ou mediante contrato coletivo de trabalho. §1 - Do acordo ou do contrato coletivo de trabalho deverá constar, obrigatoriamente, a importância da remuneração da hora suplementar, que será, pelo menos, 20% (vinte por cento) superior à da hora normal. §2 - Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo de 120 (cento e vinte) dias, a soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de 10 (dez) horas diárias.] Sem isso, a jornada "normal" da categoria continuará sendo de 10 a 12 horas. Da mesma forma, a jornada em dois locais de trabalho emendada (7 mais seguidas de 7 horas em outro emprego) também deve ser combatida, com o estabelecimento de limites e garantias aos trabalhadores de modo efetivo.

Já naquilo que se refere à remuneração, é importante trazer na lei uma referência a um piso nacional que seja parâmetro para as definições das Convenções Coletivas em cada estado.
Em relação às funções, aquelas previstas no Decreto-Lei 972 precisam de urgente atualização. O caso mais grave é a inclusão da assessoria de imprensa, que hoje já representa um nicho muito maior do que as tradicionais redações. Mas essa adoção deve levar em conta os contenciosos com os Relações Públicas do passado, construindo saídas como a divisão das funções e o reconhecimento de atividades de duplo enquadramento.

A adaptação à nova realidade da categoria também deve incluir as atividades relacionadas à internet e ao processamento de informações nas plataformas multimídia e nas redes sociais, ajuste que deve proteger o jornalista do acúmulo de funções (batizado às vezes, simpaticamente, como "jornalismo multimídia") e garantir a remuneração proporcional à atividade realizada e ao produto aproveitado nos veículos das empresas.

Ética e proteção intelectual

Uma das tarefas de uma nova regulamentação deve ser incluir aspectos relativos à ética e à proteção da produção intelectual, hoje quase nada tocadas pelo Decreto-Lei 972. A derrubada da Lei de Imprensa ampliou o vácuo, que acaba colocando o jornalista como único responsável de eventual incorreção cometida sob ordens do empregador. Uma alternativa é a aprovação de bandeira antiga do movimento sindical da área de institucionalizar um código de ética. O Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros, aprovado no Congresso Extraordinário de Vitória em 2007, é base essencial para um texto que venha a ser formulado.

Entre as cláusulas do documento, vale ressaltar as (a) sobre a obrigação quanto à veracidade da informação, (b) quanto ao respeito à dignidade das pessoas e aos direitos humanos, (c) acerca da cláusula de consciência e da proibição a qualquer forma de assédio moral, (d) no tocante ao sigilo da fonte e aos métodos de obtenção das informações.

Junto a elas, merece atenção o tema do conflito de interesses. A vedação expressa da cobertura por profissionais de temas envolvendo órgãos nos quais eles são contratados é uma das questões. Outra é a relação promíscua entre veículos e anunciantes, e o uso da figura de jornalistas como garotos-propaganda.

Enquanto isso

Esse esforço deve ser abraçado pelos jornalistas, com medidas de curtíssimo, curto e médio prazos. Mas enquanto tais alterações não se concretizam, o movimento sindical da área não pode ignorar a emergência de algumas ações. Uma primeira é exigir que, neste cenário de desregulamentação, pelo menos a concessão de registro pelo Ministério do Trabalho e Emprego não prescinda de critérios mínimos, tais como a comprovação de vínculo empregatício na carteira de trabalho ou contratos não precários, atestados por empresas jornalísticas e/ou outras; comprovação do tempo mínimo de três anos de exercício profissional; submeter-se a provas de conhecimento do Código de Ética dos Jornalistas; apresentar portfólio de trabalhos executados.

Uma segunda é considerar o crescimento do contingente de trabalhadores com o registro profissional mas sem formação específica. Essas pessoas estão expostas às mesmas contradições que os diplomados e mantêm uma parte importante da identidade que nos constitui enquanto categoria.

Caso a PEC seja votada no Senado, a sindicalização de pessoas em curso superior específico deixa de ser uma questão, pois seria restabelecida a obrigatoriedade reconhecidas as situações precárias configuradas desde o julgamento do STF. Mas caso essa expectativa não se concretize, os sindicatos e a Fenaj correm riscos de abandono de seu papel de entidade de classe se mantiverem a recusa ao acolhimento dessas pessoas.

Texto escrito por Jonas Valente e reproduzido do site Observatório da Imprensa, em 3/3/2011